21/05/2010

Eu tenho um coração Húngaro

Hoje ganhei um presente, meu primeiro objeto da Hungria. É um porta níquel de um material que parece casca de côco misturado com couro, portanto ele é bem sólido, leve, oco e tem um pingente para pendurá-lo na bolsa. É vermelho, lindo, flamejante!
Segurei-o em minhas mãos observando e pensei: "parece um coração humano e éflamejante". Nesse instante ele criou uma espécie de vida pulsante e imediatamente percebi a conexão que veio de lá da Hungria para mim, através de uma das pessoas que mais amo, a Tiê.
Há algum tempo venho resgatando em mim as origens húngaras, começando com uma profunda identidade que vem surgindo com meu sobrenome, Milanov, mas principalmente através da imagem do feminino e do espírito cigano.
Venho notando que embora tenha sido o lado da família que não tive contato algum, a não ser o mínimo, ainda de criança, com a tia Teresa e tio Ladslau (que eu chamava de tio Au-au... rs),
é o lado das minhas origens que pareço ter mais semelhanças comportamentais e mentais. Sinto que esse é o sangue que vibra mais forte. Então, nessa nova fase da minha vida, vou receber esse coração húngaro, que atravessou o oceano para chegar até mim e utilizá-lo da forma mais pulsante possível. Nele vou guardar as expectativas, esperanças, sonhos e desejos e fazer vibrar um monte de coragem nas ações que vão se transformar em realização. Vou fazer despertar meu espírito cigano.

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