27/04/2009

Por que não o aquele café?

Eu e Nomda pedimos um small capuccino no balcão e embora o small fosse um balde, estava uma delícia, o melhor café com leite que tomei até agora (infelizmente). O local é aconchegante e simpático, mas não tem wi-fi... rs... bom, enquanto desfrutávamos de nosso momento, um homem que parecia ser o dono começou a falar num tom agressivo com 2 moças que estavam no final do balcão, dizendo que ia chamar a polícia se ela fizesse "aquilo lá no café dele". A moça deu uma risadinha sem graça e o homem foi para fora do balcão com o baratender e olhando feio para elas. A Nomda, que é super curiosa queria saber o que estava acontecendo e e falei só isso que tinha ouvido. Eu não via o rosto das moças e elas falavam muito baixo, porém, ouvi que era português e já tirei minhas conclusões, contando para a Nomda do que eu imaginava se tratar. Eis que quando saímos o dono veio falar com a gente, perguntar de onde éramos e ele ficou contente de saber que ela era da Suiça, pois ele estava abrindo um café lá e quando soube que eu era brasileira ele mudou a expressão e disse apontando para as moças: "Você conhece elas?" E eu: "Não, eu não." Mas a moça trabalhava para ele e veio conversar comigo, muito simpática por sinal, mas não entendi direito o que ela fazia, trabalhando em 2 cafés dele e em um hostel que ele tem para receber brasileiros (???), além de ser dançarina de samba, esses sim, lugares conhecidos em Chicago, sendo um deles o Centro Cultural, mas todo o resto suspeito... como diz a Nomda... "strange, vary strange man, I'll never come back here again"... hahaha. Mas o mais engraçado é que o cara queria que a Nomda voltasse lá no dia seguinte às 15h00 para conversar com ele e ela agora não passa nem do outro lado da Michigan nesse quarteirão e tem medo que o cara venha atrás dela!

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